A “OPERAÇÃO MIRADOR” foi deflagrada, na manhã desta quarta-feira (29), pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado – (FICCO – Tocantins), composta pelas Polícias Federal, Civil, Militar e Penal do Estado. A ação tem como objetivo desarticular o núcleo financeiro de facção criminosa que possui ramificação no Estado do Tocantins.
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A investigação foca na repressão à lavagem de dinheiro realizada de forma gerencial pela facção, a qual constituiu empresas de fachadas, adquiriu imóveis e carros de luxo para ocultar e dissimular a origem ilícita dos recursos obtidos a partir de práticas criminosas.
A facção criminosa investigada é dedicada ao tráfico de drogas e armas de fogo, bem como ao cometimento de roubo de cargas, entre outros crimes especialmente violentos. Foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão e 01 de prisão, nas cidades de Palmas/TO, Porangatu/GO, Anápolis/GO, Brasília/DF e na cidade satélite de Ceilândia/DF, expedidos pelo Juízo da 4ª Vara Criminal de Palmas.
Um dos líderes da facção que se encontrava foragido há aproximadamente 6 meses foi preso na deflagração da Operação Mirador. Os fatos sob investigação caracterizam crimes de constituir organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, cujas penas máximas de reclusão, se somadas, podem atingir 33 anos.
As investigações terão continuidade a fim de identificar os financiadores e demais membros da organização criminosa. A partir da cooperação entre os órgãos policiais das esferas federal e estadual participantes, a FICCO/TO tem por objetivos a intensificação das ações de investigação, prevenção e repressão a organizações criminosas e à criminalidade especialmente violenta, que constituem graves ameaças à ordem e à segurança públicas nacionais.
No Distrito Federal a FICCO/TO contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal e do BOPE/PMDF. No endereço localizado na cidade da Ceilândia um dos integrantes foi preso em flagrante pela posse ilegal de arma de fogo, acessórios e munições.
Os presos foram encaminhados à SR/PF/DF para a formalização das prisões. A Operação foi denominada “MIRADOR” em alusão ao verbo “mirar”, norteados da atuação da FICCO, que reuniu esforços de órgãos policiais federal e estaduais, a fim de “olhar com atenção”, “apontar para” a facção investigada.